segunda-feira, 26 de maio de 2014

AS CRIANÇAS NAS REDES SOCIAIS

As redes sociais virtuais (que mais precisamente deveriam se chamar de redes insociais virtuais) têm seu lado útil, pelo menos em nível de democratização informacional e comunicacional. Foi graças à organização, via Facebook, que houve aquela surpreendente manifestação de jovens por todo o Brasil ano passado. Marcou a história. 

Existe uma organização complotizada e pacificamente aceita, que atribui ao excesso de acesso à internet a dislexia e o défict de atenção dos jovens e crianças. Mas há outro fator, oculto, que é o desdém dessa nova geração de internautas aos tsunamis de informações-verdades que lhes são adrede impostas, inclusive para transformá-los o mais rapidamente possível em massa acrítica e em massa de manobra passiva e mais suscetível aos apelos do consumerismo-ração do leviatã capitalístico ou aos apelos da padronização comportamental do leviatã socialístico. [A concepção tanto do Capitalismo Puro (na sua prevalência da liberdade individual) quanto do Socialismo Puro (na sua prevalência da igualdade social) são bem pensadas e bem intencionadas, mas falta o elo unificador de ambos, o motor vivificador, que seria o Cristianismo Puro (na sua prevalência da fraternidade interindividual e intersocial). A questão maior não está nos ismos, mas, sim, nas manipulações políticas e interesseiras sobre as mentes individuais e coletivas, via os ismos, que ficam totalmente contaminados, desvirtuados, deturpados e instrumentalizados para alavancar e manter os poderes ocultos temporais.]


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O problema é que há muitos atrativos informacionais e comunicacionais para serem absorvidos em um único canal de tempo. Como o tempo é cada vez mais curto, precisamos mais e mais priorizar e administrar bem esse tempo, especialmente com livros, que foram a base capacitadora para as leituras e interpretações dos demais textos midiáticos e não midiáticos do mundo social.
O que mais carece aos jovens e crianças atuais é uma gama de livros pensogênicos a ler, para que eles formem uma base cognitiva sólida que lhes permitaentender melhor o mundo, a vida, a sociologia, a filosofia, a economia e os processos políticos cultos e ocultos que concorrem ferrenhamente pela sua atenção. Inteligência os jovens têm de sobra. O QI médio dos terráqueos pós-segunda guerra mundial tem crescido mais e mais no passar das gerações. Porém, da mesma forma que eles têm inteligência, os traficantes de ideologemas também têm, e estas são veiculadas não tanto para a libertação, mas para a escravização das consciências individuais e coletivas.

Precisam-se difundir livros que abram a cabeça para as novas realidades e chame a atenção quanto às manobras falaciosas, cada vez mais sutis, empregadas pelas ideologias dominantes, principalmente via mercados, via igrejas e via universidades. As novas crianças e adolescentes precisam de livros que analisem as tendências políticas globais nos vários campos de saber, de fé e de costumes, mas numa visão panorâmica, sem partidarismos, verdadeiramente libertária. Livros principalmente que exortem à prática das virtudes crísticas. Estas, sim, fomentam a verdadeira rede social, que é a rede do amor universal, que se preocupa, independente de quaisquer fronteiras, com a melhoria dos indivíduos e das sociedades, rumo ao estabelecimento da paz e da nova era no nosso planeta.
Mas quais são os livros-manifesto que mais fazem pensar atualmente? Não é pensar para perpetuar as verdades ideológicas caducas mas ainda reinantes, mas pensar o novo, o que vem por aí no porvir emergente.
Há muitos livros bons surgindo nos âmbitos científico, filosófico e religioso, ainda que com alguma contaminação ideológica. Vêm também despontando várias novas correntes de interpretação de verdades consagradas e expostas em religiões, ciências e filosofias tradicionais. Leia quem tem olhos generosos e interpretativos-inteligencias para ler, nas linhas e nas entrelinhas, não com o espírito de absorção cega a tudo, mas especialmente com a inteligência de saber separar o joio do trigo, o que convém e o que não convém, seja de que ismo prestigiado for. De posse de um conhecimento mais amplo, puro, crítico e panorâmico, adquirido da leitura de livros conscientizadores, passamos nós mesmos a escrever ou montar nossos próprios textos, ainda que apenas na mente, ainda que no próprio momento da leitura interpretativa de textos alheios (em suas linguagens escritas, ouvidas ou vistas e em seus meios reais ou virtuais), o que tendemos a fazer com mais criticidade e seletividade.
Essa superconhecimento há de formar, num breve futuro, a rede das redes. A rede da solidariedade, de interconexão no trabalho do bem, na disseminação da paz entre as sociedades e os povos, ainda que via internéticas virtuais e ainda que via ismos, logias e sofias conhecidas. Essa super-rede não há de ser influenciada pelas formas de saber estabelecidas até agora, mas, pelo contrário, as influenciará, porquanto centralizada administrativamente nas mãos invisíveis e digitadoras das novas mentes brilhantes que se achegam em massa à Crosta, por todos os canais, a serviço do Cristo Redivivo, o nosso Webmaster Divino. 

Já criastes o vosso perfil nessa rede? 

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