As redes
sociais virtuais (que mais precisamente deveriam se chamar de redes insociais
virtuais) têm seu lado útil, pelo menos em nível de democratização
informacional e comunicacional. Foi graças à organização, via Facebook, que
houve aquela surpreendente manifestação de jovens por todo o Brasil ano
passado. Marcou a história.
Existe uma
organização complotizada e pacificamente aceita, que atribui ao excesso de
acesso à internet a dislexia e o défict de atenção dos jovens e crianças. Mas há outro fator, oculto, que é o desdém dessa nova geração
de internautas aos tsunamis de informações-verdades que lhes são adrede
impostas, inclusive para transformá-los o mais rapidamente possível em massa
acrítica e em massa de manobra passiva e mais suscetível aos apelos do
consumerismo-ração do leviatã capitalístico ou aos apelos da padronização
comportamental do leviatã socialístico. [A concepção tanto do Capitalismo Puro
(na sua prevalência da liberdade individual) quanto do Socialismo Puro (na sua
prevalência da igualdade social) são bem pensadas e bem intencionadas, mas
falta o elo unificador de ambos, o motor vivificador, que seria o Cristianismo
Puro (na sua prevalência da fraternidade interindividual e intersocial). A
questão maior não está nos ismos, mas, sim, nas manipulações políticas e
interesseiras sobre as mentes individuais e coletivas, via os ismos, que ficam totalmente contaminados, desvirtuados, deturpados e
instrumentalizados para alavancar e manter os poderes ocultos temporais.]
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O problema é
que há muitos atrativos informacionais e comunicacionais para serem absorvidos
em um único canal de tempo. Como o tempo é cada vez mais curto, precisamos mais
e mais priorizar e administrar bem esse tempo, especialmente com livros, que
foram a base capacitadora para as leituras e interpretações dos demais textos
midiáticos e não midiáticos do mundo social.
O que mais
carece aos jovens e crianças atuais é uma gama de livros pensogênicos a ler, para que eles
formem uma base cognitiva sólida que lhes permitaentender melhor o mundo, a vida, a sociologia, a filosofia, a economia e
os processos políticos cultos e ocultos que concorrem ferrenhamente pela sua
atenção. Inteligência os jovens têm de sobra. O QI médio dos terráqueos
pós-segunda guerra mundial tem crescido mais e mais no passar das gerações.
Porém, da mesma forma que eles têm inteligência, os traficantes de ideologemas
também têm, e estas são veiculadas não tanto para a libertação, mas para a
escravização das consciências individuais e coletivas.
Precisam-se
difundir livros que abram a cabeça para as novas realidades e chame a atenção
quanto às manobras falaciosas, cada vez mais sutis, empregadas pelas ideologias
dominantes, principalmente via mercados, via igrejas e via universidades. As novas crianças e adolescentes precisam de livros que analisem as tendências
políticas globais nos vários campos de saber, de fé e de costumes, mas numa
visão panorâmica, sem partidarismos, verdadeiramente libertária. Livros
principalmente que exortem à prática das virtudes crísticas. Estas, sim,
fomentam a verdadeira rede social, que é a rede do amor universal, que se
preocupa, independente de quaisquer fronteiras, com a melhoria dos indivíduos e
das sociedades, rumo ao estabelecimento da paz e da nova era no nosso planeta.
Mas quais são
os livros-manifesto que mais fazem pensar atualmente? Não é pensar para
perpetuar as verdades ideológicas caducas mas ainda reinantes, mas pensar o
novo, o que vem por aí no porvir emergente.
Há muitos
livros bons surgindo nos âmbitos científico, filosófico e religioso, ainda que
com alguma contaminação ideológica. Vêm também despontando várias novas
correntes de interpretação de verdades consagradas e expostas em religiões,
ciências e filosofias tradicionais. Leia quem tem olhos generosos e
interpretativos-inteligencias para ler, nas linhas e nas entrelinhas, não com o
espírito de absorção cega a tudo, mas especialmente com a inteligência de saber
separar o joio do trigo, o que convém e o que não convém, seja de que ismo prestigiado
for. De posse de um conhecimento mais amplo, puro, crítico e panorâmico,
adquirido da leitura de livros conscientizadores, passamos nós mesmos a
escrever ou montar nossos próprios textos, ainda que apenas na mente, ainda que
no próprio momento da leitura interpretativa de textos alheios (em suas
linguagens escritas, ouvidas ou vistas e em seus meios reais ou virtuais), o
que tendemos a fazer com mais criticidade e seletividade.
Essa superconhecimento há de formar,
num breve futuro, a rede das redes. A rede da solidariedade, de interconexão no
trabalho do bem, na disseminação da paz entre as sociedades e os povos, ainda
que via internéticas virtuais e ainda que via ismos, logias e sofias
conhecidas. Essa super-rede não há de ser influenciada pelas formas de saber
estabelecidas até agora, mas, pelo contrário, as influenciará, porquanto
centralizada administrativamente nas mãos invisíveis e digitadoras das novas
mentes brilhantes que se achegam em massa à Crosta, por todos os canais, a
serviço do Cristo Redivivo, o nosso Webmaster Divino.
Já criastes o vosso perfil nessa rede?
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