segunda-feira, 23 de junho de 2014

LIVROS: ACENDENDO A LÂMPADA EM MEIO AO CAOS DAS IDEOLOGIAS DOMINANTES // LIBROJ: EKLUMIGANTE LA LAMPON MEZE DE LA KAOSO DE LA REGANTAJ IDEOLOGIOJ


Hodiernamente, algumas ideologias dominantes e leviatânicas mundanais têm, ainda que indiretamente, desestimulado o acesso dos populares aos livros, em favor de formas sensorialmente atrativas de conhecimentos superficiais. [É uma implantação mais hábil e sutil da Novilíngua. Diferentemente do Esperanto, que foi criado para poder “expressar todas as nuances do pensamento”, a Novilíngua (em inglês, “Newspeak”), língua criada pelo governo hiperautoritário do país fictício do romance “1984”, do escritor inglês George Orwell (1903-1956), objetivava o contrário, ou seja, impedir a elaboração de ideias, em razão do número reduzido de palavras relacionadas ao pensamento disponíveis ao povo. A ideia estratégica era a seguinte: se uma coisa não pode ser referida, por falta absoluta de palavras apropriadas, ela deixa de existir.] 

A rigor, mesmo com o juízo cheio de palavras, vemos com os nossos sentidos corporais apenas uma oitava parte do plano da matéria densa onde residimos encarnados, segundo o escritor, observador e trabalhador quadridimensional André Luiz, no seu livro “Obreiros da Vida Eterna” (psicografado por intermédio de Francisco Cândido Xavier e publicado em 1946). [Será que é porque ainda estamos fracos na aritmética transdimensional dos octônios? Ou porque não sabemos mais brincar de pular cordas (ou supercordas)?☺] Imaginai o que não deixamos de ver quanto aos lados ocultos, transdimensionais, dessas mesmas coisas, e o que não deixamos de perceber nas dimensões do pensamento e do sentimento! Ademais, até mesmo as palavras têm seus lados ocultos, suas energias, seus pesos, seus mistérios. [Isso vale também para as palavras proféticas, previsoras e preditoras.] Interpretar o que se vê é interpretar o que estamos conseguindo ver do objeto, que se nos apresenta sempre meio escondido, com as palavras meio interpretativas que temos. Como não há palavras perfeitas para expressar perfeitamente o que percebemos, podemos asserir que não existe nada inteiro a nossa frente, nem dentro da nossa cabeça, só (meias) palavras. 
Toda palavra-nome, com seus significantes e significados, hiperonímias e hiponímias, linhas e entrelinhas, claridades e obscuridades, vãos, porões e varandas, também é um objeto, ou talvez um meio-objeto, em si. Também objetifica ou semiobjetifica ou   transobjetifica. Às vezes influencia mais do que a própria coisa nomeada. A palavra é um instrumento que pode criar, matar, mutilar e alquimiar no tempo e no espaço de todas as dimensões, a depender apenas do que ela carrega ou do que a carrega. Se o portante ou o portado for feito de amor, não tem qualquer limite ou barreira.
Toda coisa é sempre uma parte de si mesma. A outra parte está no sujeito, em suas exegeses, que o fazem perceber a coisa de menos, e em suas eisegeses, que o fazem ver a coisa de mais. A interpretação perfeita sobre uma coisa concreta ou abstrata seria, pois, sair da exegese, sem entrar na eisegese. Só Deus. [E isso tudo para não entrarmos na teoria da relatividade de Einstein e a questão da alteração e do deslocamento distorcivo do objeto observado durante a projeção da sua luz (com suas recém-descobertas ondas formadoras de imagens de difração, denominadas franjas claras e franjas escuras de interferência) até a retina do sujeito observador, o que seria outra novela... ☺]
A falta da inteligência leitoral tem contribuído também para uma cegueira cognitiva das massas, especialmente no que se refere às manobras conquistadoras das forças de alienação social e de alienação espiritual. Essa lavagem cerebral coletiva vai de encontro às necessidades de espiritualização divinizante dos indivíduos, por pensamentos, palavras e ações crístico-afirmativas, o que é de muita urgência neste túnel do tempo transdimensional em que estamos atravessando, especialmente para não mergulharmos no oblivio accebit fugiente sobre o que virá. 
Os capitães da indústria da cultura (ou incultura) de massa têm usado uma ditadura sutil e um fascismo velado e alienador, gerando graves distorções cognitivas e afastamento do que é essencial na vida, desviando os cuidados com o espírito, com os assuntos divinos e com a preocupação com as naturezas, principalmente com a natureza humana. Disseminam drogas insensibilizantes, banalizantes, bestializantes, anestesiantes, em forma de entretenimentos psicotrópicos, alimentações tóxicas e fisiotrópicas, discursos fanatizantes e enceguecedores quanto às realidades social e espiritual, além de produtos supérfluos em séries incessantes, jogos euforizantes e lazeres idiotizantes e cronofágicos sem fim. Tudo isso é, ainda que difusamente, orquestrado para desviar nosso pensamento sobre nós mesmos, sobre Deus, sobre o que viemos fazer aqui na Terra e sobre para onde vamos. O novo leviatã tecnológico do fim dos tempos faz todo o possível para sugar, vampiricamente, o tempo, as energias, o dinheiro e a consciência das pessoas humanas. 
O comportamento multi-hedonicizante, extasiante, egoisticizante e empedernizante desta pós-modernidade tem facilitado as manipulações espertas de expertos nos campos da sociopsicologia, neurolinguística, terrorismo informacional, marketing para   consumo de ideologias despensantes, engenharia memética desnaturalizante, merchandising reverso, engenharia social (ou espionagem sociocomunicacional seletiva), psicologia de massa, falácias lógicas de convencimento, inoculação de vírus ideológicos no corpo mental coletivo e outras formas de domínio indireto, manipulação, alteração ou degeneração de consciências coletivas e individuais. Isso tudo ocorre sem que a grande maioria das pessoas percebam nada, enquanto dançam, louvam sem parar, se revoltam, gritam, brigam, se embriagam, gargalham, se extasiam, se deprimem, se euforizam ou disforizam, em ritmos alternativos incessantes, afastando-se do essencial da vida, de si mesmas, da natureza, da Vontade Divina.
Uma tendência é que, ao dirigir-se cada vez mais para a larga porta aberta dos prazeres, ideologias, ambições e interesses mundanais incessantes, mais se dessensibiliza e mais se fecha o coração para a dor dos próximos mais necessitados, simplesmente por não os ver diante de si. 
Muitos não veem que estão sendo marionetes na mão de corporações draco-capitalísticas anticrísticas, ou como traficantes ou como usuários, ainda que de psicoentorpecentes lícitos e principalmente tributonutritivos, por não terem ideias elaboradas nem a prática do raciocínio político, econômico, filosófico e espiritual, o que costuma ser estimulado particularmente pela leitura livresca diária. 
E os livros que abordam temas que iluminam formas livres e alternativas ou profundas e amplas de ver o mundo, ou que permitem interpretações tais sobre si, já são por si mesmos fontes de luz. Esclarecem, literalmente.
Sabemos, contudo, que a luz não está no texto em si, mas na interpretação do leitor. O escritor faz antes a sua parte,   grafando o que ele acha que vai acender. Mas, quem finalmente fecha o circuito iluminador do escrito, transformando-o em texto, é o leitor, com a sua percepção, com o sentido e o significado que a arquitetura de palavras se lhe faz, com a visão de mundo que ele tem, com a candeia da própria consciência, com a leitura inspirada que ele faz. É aí que enfim nasce o texto, dessa interação entre o escritor, que de alguma forma lê com a caneta, e o leitor, que de alguma forma escreve com os olhos. Ambos arquitetam uma ponte de papel (ou de elétrons), uma ponte esticada pela linha do tempo, ainda que, depois de pisarem de volta na terra, cada um a seu tempo e em seu tempo, em sua cultura, seu modus pensandi, sua nova visão de si, do mundo e da vida, a partir das reflexões e refrações luminosas das fontes paginais, tomem rumos totalmente diferentes. E também o próprio livro não será mais o mesmo a partir de então. Ficará uma ponte sempiterna, sustentada pela argamassa da energia deixada por seus construtores bilaterais.
[Sobre um comparativo literário entre texto (no caso, romanesco) e luz, no primeiro volume do seu livro autobiográfico “Solo de Clarineta”, o romancista Érico Veríssimo escreveu o seguinte:
“Lembro-me de que certa noite – eu teria uns quatorze anos, quando muito – encarregaram-me de segurar uma lâmpada elétrica à cabeceira da mesa de operações, enquanto um médico fazia os primeiros curativos num pobre-diabo que soldados da Polícia Municipal haviam “carneado”. (...) Apesar do horror e da náusea, continuei firme onde estava, talvez pensando assim: se esse caboclo pode aguentar tudo isso sem gemer, por que não hei de poder ficar segurando esta lâmpada para ajudar o doutor a costurar esses talhos e salvar essa vida? (...)
Desde que, adulto, comecei a escrever romances, tem-me animado até hoje a ideia de que o menos que o escritor pode fazer, numa época de atrocidades e injustiças como a nossa, é acender a sua lâmpada, fazer luz sobre a realidade de seu mundo, evitando que sobre ele caia a escuridão, propícia aos ladrões, aos assassinos e aos tiranos. Sim, segurar a lâmpada, a despeito da náusea e do horror. Se não tivermos uma lâmpada elétrica, acendamos o nosso toco de vela ou, em último caso, risquemos fósforos repetidamente, como um sinal de que não desertamos nosso posto.”]

Destaquemos, contudo, que ler, de fato, afia a IL (inteligência leitoral), mas, se demais, pode também logicizar em demasia o raciocínio, esfriando a fé. Ler é fundamental, sim, mas na medida certa, para entender o mundo. Todavia, para ler-se a si mesmo e para ler a vontade da IS (Inteligência Suprema) aqui na matrix tridimensional, vem em melhor auxílio a II (inteligência intuitiva), que também é uma linha de raciocínio esclarecedor, proporcionada não tanto pelos livros, mas principalmente pela Fé e pelo Amor.
Não importa tanto o QI em qualquer uma de suas variáveis. O que mais importa é o que se faz com a sua inteligência para o progresso moral de si e dos outros.
Na atual vida de corre-corre, durante as decisões interlocutórias finais antes do grande julgamento de cada um de nós, perder tempo com mundanidades sem proveito para o progresso espiritual de si e das coletividades, pode ser um sério agravante que pesará no julgamento final de si dentro em breve. E dentre as mundanidades mais agravantes incluem-se a própria crítica aos mundanos e até também a própria crítica dos que criticam os que criticam os mundanos (☺).

"Estamos neste mundo para fazer o bem para os outros. O que os outros estão fazendo aqui, eu não sei." - Wystan Hugh Auden (1907-1973), poeta inglês.

Ademais, ainda que a multidão do povo seja uma massa vivente aparentemente uniforme, visto de perto cada um de seus integrantes tem sua própria história, seus traumas íntimos, carências, dores, processos, estágios, buscas, assim como seus amores, favores, bondades, aspectos positivos, lados e dimensões ocultas, leituras próprias sobre o mundo, muitas vezes mais amorosas e positivas do que a dos críticos sociais que são mornos no amar, econômicos no gozar e obscuros no ver a vida. 

“Julgar, nunca; ajudar, sempre.” – Emmanuel

Contudo, vai chegar um tempo, durante os momentos de maiores comoções e tribulações sociais, em que todos seremos instados a nos ajudar reciprocamente, mesmo que cada um embaixo de seus hábitos estranhos, suas semiesquisofrenias, crenças, idiossincrasias, humores, temperamentos, inteligências e sofias, logias e ismos terrenais. Uma voz gritará mais alto de dentro de quase todo mundo: a voz da solidariedade. Qualquer diferença pessoal ficará inteiramente invisível. Só terão importância os gestos humanos de ajuda. [Em algumas partes do nosso mundo já tem havido motivos para se acender esses sentimentos altruísticos de emergência.] O certo é que, historicamente, há muitos trigos que parecem joio e há muitos  joios que parecem trigo. Só a ação prática pode dizer quem é quem na hora do vamos-ver. O “conhece-se a árvore pelos frutos” será validado de agora em diante mais do que nunca. O problema é que a hora do vamos-ver de toda a Terra já está se aproximando, mas ainda não a vemos. Já deveríamos todos estar com as mangas arregaçadas (literalmente ou pelo menos as da camisa mental, estendendo um sorriso, uma moeda, um poema, um grão de trigo (mesmo que para um joio), qualquer coisa de coração), em trabalho. Se olharmos bem, constataremos que em cada canto há uma oportunidade de servir, esperando apenas a prontidão do servidor. 

 Tomara que não precisemos do despertador dos trovões para que despertemos. Poderá ser tarde demais.
Qualquer sentimento negativo é obscuro e obscurece nossa visão profunda e multilateral. Precisamos acender aos poucos a luz da consciência, para evitarmos o ofuscamento insuportável, quando chegarmos do lado de fora da caverna platônica. E, em deslocamento cronorrelativo, a boca da caverna já está se aproximando de nós, nos trazendo uma enorme luz cósmica, que poderá cegar os obscuros dentre nós com choques de realidades fotodimensionais ineditíssimas, ou forçá-los, ainda antes, a entrar o mais rapidamente em buracos escuros, para que eles permaneçam em umbrais-esconderijos galácticos compatíveis, até Deus sabe quando. [Daí a importância da alegria, sem vulgaridade; do bom humor, sem banalidade; de se levar a vida mais a sério, sem ser necessariamente sério.]

Modernepoke kelkaj dominantaj kaj mondumaj levjatanecaj ideologioj estas, eĉ se nerekte, malstimulantaj la popolanojn al la legado de libroj, favore de sensorie allogaj formoj de supraĵaj konadoj. [Tio estas ia pli lerta kaj kaŝita trudado de “Novparolo”. Malsame ol Esperanto, kiu estas kreita por povi “esprimi ĉiujn nuancojn de la penso”z, “Novparolo” (angle, “Newspeak”), lingvo kreita de la trotrudema registaro de la fikcia lando de la romano “1984”, de la angla verkisto George Orwell (1903-1956), celis la kontraŭon, tio estas, malpermesi la ellaboradon de ideoj, pro la tre malgranda nombro da vortoj rilataj al la penso disponeblaj al la popolo. La strategia ideo estis, ke se io ne povas esti priparolata, pro absoluta manko de ĝustaj vortoj, ĝi malekzistas.]

Ĝustadire, eĉ kun la kapo plena de vortoj, ni vidas per niaj korpaj sensoj, nur unu okonan parton de la materia densa plano, kie ni loĝas enkarniĝintaj, laŭ la kvardimensia verkisto, observisto kaj laboristo André Luiz, en ties libro “Obreiros da Vida Eterna” (“Laborantoj de la Eterna Vivo”, psikografita pere de Francisco Cândido Xavier kaj publikigita en 1946.). [Ĉu tio povas esti pro tio, ke ni ankoraŭ estas mallertaj pri la transdimensia aritmetiko de la oktonionoj?☺] Prezentu al vi ĉion, kion ni ne povas vidi pri la kaŝitaj flankoj, transdimensiaj, de tiaj samaj aferoj, kaj ĉion, kion ni ne povas percepti en la dimensioj de la penso kaj de la sento! Cetere, eĉ mem la vortoj havas siajn kaŝitajn flankojn, siajn energiojn, siajn pezojn, siajn misterojn. [Tio validas ankaŭ por la profetaj, antaŭvidaj kaj antaŭdiraj vortoj.] Interpreti tion, kion ni vidas, estas interpreti tion, kion ni sukcesas vidi pri la objekto, kiu sin prezentas al ni ĉiam duonkaŝita, per la vortoj duoninterpretaj, kiujn ni havas. Ĉar ne ekzistas perfektaj vortoj por esprimi perfekte tion, kion ni perceptas, ni povas aserti, ke nenio tuta ekzistas antaŭ ni, eĉ ne en nia kapo, sed nur (duonaj) vortoj. 
Ĉiu vorto-nomo, kun ties signifantoj kaj signifatoj, hiperonimecoj kaj hiponimecoj, linioj kaj interlinioj, klarecoj kaj obskurecoj, ĉambroj, keloj kaj verandoj, ankaŭ estas objekto, aŭ eble duonobjekto, en si. Ĝi ankaŭ objektigas aŭ duonobjektigas aŭ transobjektigas. Multfoje, ĝi influas pli ol la nomita afero mem. La vorto estas ilo, kiu povas krei, mortigi, detranĉi kaj alĥemii en la tempo kaj spaco de ĉiuj dimensioj, depende nur de tio, kion ĝi portas aŭ de tio, kio ĝin portas. Se la portanto aŭ la portato estas amaĵo, ĝi havas nenian limon aŭ baron.
Ĉiu afero estas ĉiam parto de si mem. La alia parto estas en la subjekto, en ties ekzegezo, kiu igas lin percepti maltroe la aferon, kaj en ties eizegezo, kiu igas lin percepti troe la aferon. La perfekta interpreto pri io konkreta aŭ abstrakta estus, do, eliri el la ekzegezo, sed ne enirante en la eizegezon. Nur Dio. [Kaj ĉio tio por ne mencii la teorion pri la relativeco de Einstein kaj la demando pri la ŝanĝiĝo kaj delokiĝo de la observata objekto dum la distorda projekciiĝo de ĝia lumo (kun ties ĵus-eltrovitaj ondoj, kiuj formas bildojn pro disfrakto, nomataj interferaj helaj franĝoj kaj malhelaj franĝoj) ĝis la retino de la observanta subjekto, kio estus alia senfina diskuto... ☺]
La manko de lega inteligenteco daŭre kontribuas por ia kona blindeco de la popolamasoj, speciale en rilato al la konkeraj manovroj de la fortoj de la socia alienado kaj de la spirituala alienado.  Tiu kolektiva cerbolavado kontraŭas al la bezonoj de dia spiritiĝo de la individuoj, per krist-pozitivaj pensoj, vortoj kaj agoj, kio estas tre urĝa en tiu ĉi transdimensia tempotunelo, kiun ni trairas, ĉefe por ke ni ne falu en la alienigan oblivio accebit pri tio, kio venos.
La kapitanoj de la industrio pri homamasa kulturo (aŭ nekulturo) estas utiligantaj subtilan diktatorecon kaj faŝismon vualitajn kaj alienigajn, generante gravan konan distordon kaj delokigon de tio, kio estas esenca en la vivo, deviigante la zorgojn pri la spirito, pri la diaj aferoj kaj pri la zorgado al la naturo, ĉefe al la homa naturo. Ili dissemas anestezajn, sensentigajn, banaligajn kaj bestiigajn drogojn en formo de psikotropaj distraĵoj, toksaj kaj fiziotropaj nutraĵoj, diskursoj fanatikigaj kaj blindigaj pri la socia kaj spirita realecoj, krom superfluaj produktoj en senĉesaj serioj, eŭforiigaj ludoj kaj idiotigaj kaj kronofagaj tempopasigiloj sen fino. Ĉio ĉi tio estas, eĉ se neidentigeble, planita por deviigi nian penson pri ni mem, pri Dio, pri tio, kion ni venis fari tie ĉi sur la Tero kaj pri kien ni iros. La nova teknologia levjatano de la fino de la tempoj faras ĉion eblan, por elsuĉi vampire la tempon, la energiojn, la monon kaj la konsciencon de la homaj personoj.
La mult-hedoniga, ekstaziga, egoistiga kaj korhardiga konduto en tiu ĉi post-moderna vivo faciligas la ruzajn manipuladojn de fakuloj pri socipsikologio, neŭrolingvistiko, informa terorismo, merkatiko por konsumigo de malpensigaj ideologioj, nenaturiga meme-inĝenierio, renversa subpropagando,   sociinĝenierio (selektiga socikomunika spionado), amaspsikologio, konvinkigaj   logikaj trompoj, inokulado de ideologiaj virusoj en la kolektivan mensan korpon kaj aliaj formoj de nerekta regado, manipulado, aliigo, nuligo aŭ degenerigo de kolektivaj kaj individuaj konsciencoj. Ĉio ĉi tio okazas, sen ke la granda plimulto de la homoj konsciiĝu, dum ili dancas, laŭdas senĉese, ribeliĝas, krias, disputas, ebriiĝas, ridegas, ekstaziĝas, deprimiĝas, eŭforiiĝas, disforiiĝas, per sinsekvaj senfinaj ritmoj, malproksimiĝante de tio, kio estas esenca en la vivo, de si mem, de la naturo, de la Dia Volo.
Unu tendenco estas, ke, direktiĝante pli kaj pli al la malfermita larĝa pordego de la senĉesaj mondumaj plezuroj, ideologioj, ambicioj kaj interesoj, oni iĝas pli malsentema kaj pli kaj pli fermas la koron al la doloro de la pli necesbezonaj proksimuloj, simple ĉar oni ne vidas ilin antaŭ si.
Multaj ne vidas, ke ili estas marionetoj en la manoj de antikristaj drako-kapitalismaj korporacioj, jen kiel perantoj, jen kiel uzantoj, eĉ se de laŭleĝaj kaj ĉefe tributonutraj psikonarkotaĵoj, pro tio, ke ili ne havas ellaboritajn ideojn, nek praktikas la politikan, ekonomian, filozofian kaj spiritan rezonadojn, kio kutime estas aparte stimulata de la ĉiutaga legado de libroj.
Kaj la libroj kiuj traktas pri defiaj kaj instigaj temoj prilumantaj liberajn kaj alternativajn aŭ profundajn kaj ampleksajn manierojn vidi la mondon, aŭ kiuj permesas tiajn interpretojn pri si, estas per si mem lumfontoj. Ili klarigas, laŭlitere.
Ni scias, tamen, ke la lumo ne estas en la teksto en si, sed en la interpreto de la leganto. La verkisto faras antaŭe sian parton, skribante tion, kion li pensas, ke prilumos. Tamen kiu fine enŝaltas la cirkviton kiu lumigas la skribaĵon, transformante ĝin en tekston, tiu estas la leganto, per sia percepto, per la senco kaj la signifo, kiujn la vorto-arkitekturo donas al li, per la mondvido, kiun li havas, per la lampo de la propra konscienco, per la inspira legado, kiun li faras. Tiam fine naskiĝas la teksto, el tiu interago inter la verkisto, kiu iel legas per la skribilo, kaj la leganto, kiu iel skribas per la okuloj. Ili ambaŭ arkitektas ponton el papero (aŭ el elektronoj), ponton streĉitan per la templinio, eĉ se, post kiam ili revenos al la tero, ĉiu siavice kaj siatempe, en sia kulturo, sia modus pensandi, sia nova vido pri si, pri la mondo kaj pri la vivo, surbaze de la lumaj pripensoj kaj refraktoj el la paĝofontoj, trairos vojojn tute malsamajn. Kaj ankaŭ la libro mem ne plu estos la sama ekde tiam. Ĝi iĝos ĉiamdaŭra ponto, subtenata per la mortera energio lasita de siaj ambaŭflankaj konstruintoj.
[Pri literatura komparo inter teksto (ĉi-kaze, romana) kaj lumo, en la unua volumo de ties membiografia libro “Solo de Clarineta” (Solo de Klarneto), la brazila romanisto Érico Veríssimo (1905-1975) skribis la jenon:

“Mi rememoras, ke, en iu nokto – tiam mi havis ĉirkaŭ dek kvar jarojn maksimume – oni igis min teni levita elektran lampon ĉe iu operacio-tablo, dum kuracisto donis la unuan helpon  al kompatindulo, kiun soldatoj de la municipa polico estis “disbuĉintaj”. (...) Spite al la hororo kaj naŭzo, mi daŭris firma tie, kie mi staris, eble rezonante tiele: se tiu sentimulo eltenas ĉion tion ne ĝemante, kial mi ne povus resti pendiganta tiun ĉi lampon, por helpi la doktoron kunkudri tiujn tranĉvundojn kaj savi tiun vivon?
(...)
De kiam, fariĝinte plenaĝa, mi komencis verki romanojn, kuraĝigas min ĝis hodiaŭ la ideo, ke la minimumo, kiun la verkisto povas fari en tempo de kruelaĵoj kaj maljustaĵoj, kia la nia, estas lumigi sian lampon, fari lumon sur la realaĵon de sia mondo, evitante, ke sur ĝin falu la mallumo, kiu favoras al la ŝtelistoj, murdistoj kaj perfortuloj. Jes... teni la lampon, spite al la naŭzo kaj hororo. Se ni ne havas elektran lampon, ni eklumigu nian peceton de kandelo, aŭ, en lasta okazo, ni ekflamigu alumetojn senĉese, kiel signon, ke ni ne dizertis el nia posteno.”]

Ni reliefigu tamen, ke, fakte, legi akrigas la LI (lega intelekto), sed, se tiu ĉi estas troa, ĝi povas same logikigi troe la rezonadon, malvarmigante la fidon. Legi estas esence, jes, sed en la sufiĉa mezuro, por kompreni la mondon. Tamen, por legi sin mem kaj por legi la volon de la IS (Superega Intelekto) tie ĉi en la tridimensia matrico, pli bone helpas la II (intuicia intelekto), kiu ankaŭ estas klariga rezonlinio, havigata ne tiel de la libroj, sed ĉefe de la Fido kaj de la Amo.
Ne tiel gravas la IK (intelekta kvociento) per ĉiu ajn el ties varioj. Kio plej gravas estas tio, kion oni faras el sia intelekto, por la morala progreso de si kaj de aliaj.

En la nuntempa vivo kur-truda, dum la finaj partaj decidoj antaŭ la granda verdikto pri ĉiu el ni, perdi tempon por mondumaĵoj sen ia ajn profito por la spirita progreso de si kaj de la kolektivoj, povas esti serioza pligravigilo, kiu pezos sur la baldaŭa fina juĝo de si. Kaj inter la pligravigaj mondumaĵoj enviciĝas la kritiko mem kontraŭ la mondumanoj kaj eĉ ankaŭ la kritiko mem de tiuj kiuj kritikas tiujn kiuj kritikas la mondumanojn (☺).

“Ni estas en tiu ĉi mondo, por fari bonon al la aliaj. Kion la aliaj estas farantaj tie ĉi, tion mi ne scias.” - Wystan Hugh Auden (1907-1973), angla poeto.

Cetere, eĉ se la popolamaso estas ŝajne unuforma vivanta maso, vidate de proksime ĉiu el ĝiaj membroj havas sian propran historion, siajn intimajn traŭmojn, siajn seniĝojn, dolorojn, procesojn, provtempojn, serĉojn, same kiel siajn amaĵojn, siajn bonfarojn, siajn bonaĵojn, pozitivajn aspektojn, kaŝitajn flankojn kaj dimensiojn, proprajn vidlegaĵojn pri la mondo, multfoje pli amajn kaj pozitivajn, ol tiuj de la sociaj kritikistoj kiuj amas malvarmete, ĝuas ŝpareme kaj vidas la vivon obskure.

“Juĝu neniam; helpu ĉiam.” - Emmanuel

Tamen, venos tempo, dum la momentoj de pli fortaj sociaj komocioj kaj ĉagrenegoj, kiam ni ĉiuj estos instigataj sukuri unuj la aliajn reciproke, eĉ se ĉiu kun siaj strangaj kutimoj, siaj duonskizofrenioj, kredoj, idiosinkrazioj, humoroj, temperamentoj, intelektoj kaj terecaj zofioj, logioj kaj ismoj. Unu voĉo krios pli laŭte el la interno de ĉiuj: la voĉo de la solidareco. Ia ajn persona diferenco restos tute nevidebla. Estos gravaj nur la humanaj helpgestoj. [En kelkaj partoj de nia mondo jam estas motivoj, por ke lumiĝu tiaj urĝhelpaj altruismaj sentoj.] Certe estas, ke historie estas multaj tritikoj, kiuj ŝajnas lolo, kaj estas multaj loloj, kiuj ŝajnas tritiko. Nur la praktika ago povas diri, kiu estas kiu en la plej premaj situacioj. Tiu “la arbo estas konata per la frukto” validiĝos ekde nun pli ol iam. La problemo estas, ke la plej premaj situacioj de la tuta Tero jam alproksimiĝas, sed ni ankoraŭ ni vidas ilin. Ni jam devus esti kun la manikoj suprenfalditaj (laŭlitere, aŭ almenaŭ kun tiuj de la mensa ĉemizo, etendante rideton, moneron, poemon, grajneron da tritiko (eĉ se al lolo), ian ajn aferon per la koro), en laboro. Se ni bone vidos, ni konstatos, ke en ĉiu angulo estas oportuno por servi, atendanta nur la pretecon de la servanto.
Ĉia negativa sento estas obskura kaj obskurigas nian profundan kaj multflankan vidon. Ni bezonas fari iom post iom la lumon de la konscienco, por eviti la netolereblan blindumiĝon, kiam ni eliros eksteren de la platona kaverno. Kaj, en temporelativa delokiĝo, la enirejo de la kaverno jam alproksimiĝas de ni, sendistinge, alportante enorman kosman lumon, kiu povos blindigi la obskurulojn el ni per la ŝoko de tute novaj fotodimensiaj realecoj, aŭ trudos ilin eniri plej rapide en mallumajn truojn, por ke ili daŭru en akordigeblaj galaksiaj ombrejoj-kaŝejoj sen difinita limtempo. [Jen do la graveco de la ĝojo sen vulgareco; de la bonhumoro sen banaleco; de tio, ke oni vivu la vivon pli serioze, ne nepre estante serioza.]