terça-feira, 4 de agosto de 2015

RETALHOS DIÁRIOS - RECORTES DE E-MAILS // ĈIUTAGAJ RETMESAĜOPECOJ (AŬGUSTO DE 2015)

SOBRE AS CRISES ATUAIS
 
A nosso ver, o que tem acirrado bastante as crises atuais é a crítica sistemática contra os governantes federais. Acreditamos que a passagem bíblica de Timóteo, abaixo transcrita, ainda tem sua validade, ainda que isso não signifique que não devamos lutar, como sociedade organizada, por melhores condições de vida política para todos nós, usando os instrumentos legalmente cabíveis. A questão não é o que mudar, mas como mudar.
"Admoesto-te, pois, antes de tudo, que se façam deprecações, orações, intercessões e ações de graças, por todos os homens, pelos reis, e por todos os que estão em eminência, para que tenhamos uma vida quieta e sossegada, em toda a piedade e honestidade; Porque isto é bom e agradável diante de Deus nosso Salvador, Que quer que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade. Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem." 1 Timóteo 2:1-5

O certo é que estamos todos testemunhando (alguns atuando de forma eficaz, outros reclamando só da janela) o limiar de uma grande transição de valores, das trevas para as luzes . As grandes mudanças sociais e políticas estão chegando, cada vez mais intensamente. Temos que dar o nosso quinhão contributivo, ainda que criticando a crítica crítica e criticando também a não crítica. Criticar para o bem comum também é uma forma de amor. Relembrando Vladimir Maiakóvski:

"Amar não é aceitar tudo. Aliás: onde tudo é aceito, desconfio que há falta de amor."
Mas não poderemos perder a perspectiva com Che Guevara:
"Hay que endurecer, pero sin perder la ternura jamás!"

Tudo isso, principalmente, no ato de enfrentarmos o egoísmo e o ódio, os piores de todos os nossos inimigos, aqueles que vivem tocaiados nas esquinas da nossa própria alma.
 Em 20-08-2015

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Em 8 de agosto de 2015 19:18, sheila
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escreveu:
Acho que muitos de nós, terrenos, não temos capacidade de lutar sem desrespeitar o outro, sem ver alem, sem colocar a violência, seja ela por pensamento, palavras ou atitudes, nas "verdades" de cada um.

Temos, por isso, que ter muito cuidado ao incitar o povo à luta. Como o próprio texto disse, são os tempos do fim, parece-nos estar diante da barbárie generalizada. Lembre-mo-nos de Jesus, com sua luta atuante de amor, mas que tb nos convocou a dar a Cesar o que eh de Cesar; e tb de Gandhi, que nao se calou, mas operou a luta pacífica, como grande pacificador que era. 

Tenhamos fortaleza de animo para enfrentar o mal que talvez nós mesmos, povo brasileiro, havemos semeado com o nosso "jeitinho" que são as centuplicadas corrupções do cotidiano que empreendemos sem nos dar conta que na contabilidade divina nao fica no vermelho...o que foi tirado com improbidade deverá ser restituído.
Saibamos lutar pelos nossos direitos de forma pacifica, mas aplique-mo-nos t
​ambém​
 a exercer com lisura, correção, amor e justiça, os nossos deveres.

COMENTÁRIO-COMPLEMENTO

Concordo plenamente. A questão adicional é que também as novas energias cósmicas direcionadas para a Terra estão chacoalhando o quimismo cerebral e a estrutura hidrofísica de todos nós, para uns positivamente, para outros, de forma absíntica (lembra da figura do absinto previsto em Apocalípse?). Na média, estamos sendo instados, mais do que nunca, a botar pra fora nossos podres ou nossos amores, a depender do que mais temos acumulado em nosso íntimo. O pior inimigo a enfrentar somos nós mesmos. Ou a gente se autodesmascara, convertendo nossas emoções em ações no campo do bem, ou seremos desmascarados pela dor. 
Agora, aquela ideia de termos de perseverar até o fim ganhou muito mais sentido, vital em nossa vida atual de relações, sem julgar ninguém, mas ajudando a todos, no limite das nossas forças.
Aquela outra ideia, de que só "os mansos herdarão a Terra", agora está mais clara. 
Amar, vixe!, agora é tudo, e tem sua compreensão bem mais significativa. Acabou o recreio de ficarmos só no bla-bla-bla de nos autodenominarmos cristãos e de, na prática, cuidarmos somente da nossa felicidade terrenal. Ou a gente se posiciona e age como soldados do Cristo, ou seremos alistados automaticamente como soldados das forças do mal. Não podemos mais escolher ficar no bom e velho meio termo, naquele hedonismo disfarçado de epicurismo.
Num processo não muito penoso de desmitificação dos ensinamentos bíblicos, dá para a gente ir juntando as pecinhas da verdade lógica e ontológica que precisamos, para vivermos em paz e levarmos a paz (outra palavra que agora já tem clareza solar) nos dias de hoje. 

A hora agora é de praticarmos as virtudes crísticas, constantemente, 
em todos os sentidos, 
quer sejamos cristãos de nome ou não.

[O cerne da questão é a confusão que fazem por aí sobre seguir o Cristo com seguir o Cristianismo. Essa falha de entendimento ou distorção cognitiva é que atravanca o salto evolutivo do planeta.]




PRI LA MODERNA KAJ NEEVITEBLA INTERTEKSTECO

Malgraŭ tio, kion diris Arthur Schopenhauer, ke nur tiu, kiu eltiris rekte el la propra kapo la materialon de tio, pri kio li skribas, estos leginda, vere estas, ke ĉiu teksto havas ian plagiatan parton el alia teksto, konscie aŭ ne, rekte aŭ ne.

“Kiel azeno tren-irante ĉirkaŭ akvolevilo
La homa menso ĉiam samas kiel pensilo
Nenion novan havas nia nuna pensoteko
Kiun jam ne pensis antikva saĝa greko.”
(Poemo “Pri la Ekzerco de la Filozofio, de Mário Quintana)


[Kompreneble, karakterizas la krimo de plagiato nur tio, se oni kopias tutan tekston, aŭ eĉ nur unu frazon de alia, sed dirante, ke ĝi estas je lia propra aŭtoreco, aŭ ne menciante la veran aŭtorecon, aŭ eĉ mem ne metante la kopiaĵon inter citilojn.]
Enhave neniu teksto estas centprocente originala. La kreeco de la nuntempaj tekstoproduktistoj konsistas en la arto bone detaligi, prilabori, miksi kaj rekuntekstigi la materialon bazitan, per sia stilo, aldonoj, kunfandoj, asocioj... [Temas tie ĉi pri la moderna fenomeno de la interteksteco.]

“Ne ekzistas afero tiel malnova, ke ĝi ne ebligas, ke oni aldonu ion novan pri ĝi”. - Fiódor Dostoievski

Preskaŭ ĉiuj ni estas intertekstemuloj, ĉefe nuntempe, helpe de interreto. Sian kreadon la plimulto el ni ekzercas per la ludado kun la ideoj, esprimoj, vortoj de aliaj. Ĉio nova bezonas antaŭajn elementojn kiel bazon. [Decas nur, ke oni, ĉiameble, menciu aŭ aludu la aŭtorojn (se ili estas sciataj), kiuj kontribuis al liaj nun redaktitaj ideoj. Estas bontone, juste kaj elegante.]

Ni estas en tempo de supertransinterdisciplineco. (☺)
Ĉio havas ligiĝon al ĉio. La granda reto de konadoj estantaj kaj estintaj estas en si la vera interreto. La reto de komputiloj nomata Interreto estas nur ĝia pala respegulo. Estonte la informoj disponeblaj en Interreto milionobliĝos, post kiam endateniĝos en iliajn datenbankojn, ankaŭ, la rektaj scioj elvenontaj el la transdimensiaj retoj. [Ĉu do ekzistos tiam iu TRANSRETO aŭ eble UNIRETO?] Ni esperu ĝisvivi tiun tempon, preferinde kontribuante por ĝia plifruiĝo, pere de nia senĉesa tekstoproduktado. Se ni ne konektiĝos al tia reto de sur la terkrusto mem, espereble ni faros tion almenaŭ ĉirkaŭ la terkrusto.


3 comentários:

Blogdopaulo disse...

Interese! Antikva saghulo jam antau longe informis pri tio: ´Nenio nova sub la suno...´

Anônimo disse...

Dankon pro la bonega, elokventa kaj ricxenhava teksto: esperanta perlo!

Antonio Felix disse...

Tre interesa legi pri tio afero. La momento estas por mediti pri la vivo, la amor kaj pri nia Lando.