domingo, 15 de novembro de 2015

NO COMEÇO ERA O VERBO. NO FIM É O REVÉRBERO. // EN LA KOMENCO ESTIS LA VORTO. EN LA FINO ESTAS LA VORT-REFLEKTO

NO COMEÇO ERA O VERBO. NO FIM É O REVÉRBERO. // EN LA KOMENCO ESTIS LA VORTO. EN LA FINO ESTAS LA VORT-REFLEKTO.
(ia poemo en prozo)

Josenilton kaj Madragoa


Inspirando-nos em João, 1:1-5, no começo era o Verbo, que era Deus, a vida, e a vida era a luz dos homens. Chegou a hora em que nós, os homens, devemos começar a refletir essa luz-vida-Deus uns aos outros. Desta vez, para que a luz brilhe na escuridão, sejamos nós os lampiões vivos. Recebemos do Faroleiro de Deus esta incumbência: “brilhe a vossa luz”. Não podemos permitir que a escuridão vença a luz. Isso não aconteceu em João, 1:5, e não vai acontecer agora.

****

Quando inspirada, bem intencionada e com propósitos edificantes, a palavra é o primeiro refletor perceptível da luz entre nós mesmos. Ela é a caridade pela claridade. Quando emitida com amor, reflete no outro com amor, atingindo não só a mente, mas também o coração, e de lá seguindo adiante com a mesma carga positiva. Vai muito do componente de energia que se a impregna no ato da emissão e durante o seu transporte no contínuo espaço-tempo, como onda portadora do amor (equivalente à chamada “onda de Deus”), em forma de palavras. Se a palavra não tem esse componente de energia iluminativa ou positiva em si, vira letra morta, talvez até pasto das trevas. Daí, o que dizemos ou transmitimos, em palavras, sons ou imagens (mas também em forma de ações cosmoconscientizadoras, educações libertárias, iniciativas socioinclusivas, estímulos de elevação da autoestima...), é fundamental para nos caracterizar como comissários da Boa Nova, direta ou indiretamente, ou como comissários das trevas. Como sempre, valem a intenção e a polaridade da carga energética existente na fonte. Quanto mais carregarmos com amor (energia de alta frequência positiva) o que dissermos, tanto mais luz acenderemos em nós e nos outros. [É um dos segredos da mágica de transformação no circo da vida.] As palavras de Jesus, à época emitidas sem qualquer recurso tecnológico artificial de reprodução, atingiu praticamente a toda a humanidade gerações adiante, não só pela diligência refletiva de Seus seguidores, mas porque elas foram emitidas da fonte com uma energia afetiva tão grande, como nunca ocorrera antes.

****

Existem as várias facetas amplas e multidimensionais da realidade material, da realidade espiritual e da realidade evolucional. E essas facetas não são e nunca serão visíveis para todos nós em sua plenitude. Mostram-se-nos ou escondem-se-nos parcialmente, de acordo com os próprios fluxos das etapas de evolução moral, cognitiva e particularmente linguística que vamos atingindo, de acordo com as necessidades de conscientizações localizadas, circunstanciais, individuais ou coletivas. As línguas tradicionais são fenômenos à parte. Por mais complexas, aperfeiçoadas ou eruditas que sejam, elas são sempre incompletas, lacunosas, sintéticas ou leibnizianamente doxológicas, mais limitadas do que a nossa própria limitação de ver as outras facetas da realidade cósmica. Essa defasagem sempre existirá e fará, entre outros estragos, com que crédulos se equivoquem por um lado e que incrédulos se equivoquem por outro, em relação ao que veem (ou creem ver) e em relação ao que não veem (ou descreem ver) sensorialmente. [Eis aí o esforço de nós, do que poderíamos chamar de terceiro setor de compreensão (): nem ser extremista de um lado (aceitando irrefletidamente realidades que não existem, nunca existiram e nunca existirão de fato, porque são construídas apenas por palavras, como factoides verbais, ainda que com a boa-fé de tentarem explicar facetas da realidade profunda), nem ser extremista de outro lado (negando radicalmente tudo o que não atinge os sentidos físicos e que a nossa vã Física racional não carimba como existente).] De qualquer forma, se nossa credulidade ou nossa incredulidade colabora para que melhoremos a nós mesmos e ao nosso derredor, aquecendo os corações uns dos outros, amparando os sofredores em suas aflições, levando esperança aos desesperados, alegria aos tristes etc, não necessariamente em nome desta ou daquela organização, mas de preferência em nome do próprio coração, já está bom demais. Com isso ecoamos o Verbo Divino que habita entre nós e que conta com nossa reverberação onidirecional em forma de pensamentos, palavras e ações benfazejas, para o cumprimento da Sua missão de transformar o nosso orbe em um mundo mais sustentável e mais respirável para todos nós. Apenas a isso Ele dá importância, não ao fato de se crer ou não crer nas coisas do céu profundo, nem também nEle. A recompensa salvacional não se dará impreterivelmente para religiosos nem para pregadores da boca para fora. Na hora do “juízo final” de cada um (praticamente automático e autosseletivo), não adiantará nenhum caô caô. A regra bíblica é clara: “a cada um segundo suas obras” (Mateus, 16:27). [Certamente aqui não se tratam de obras para favorecer pessoas institucionais, mas, sim, para favorecer os seres individuais e coletivos concretamente carentes (pessoas humanas, animais e meios ambientes), ainda que, eventualmente, por intermédio de pessoas institucionais. [“Quem se compadece do pobre, empresta ao Eterno, e Este lhe retribuirá por seu benefício.” – Provérbios, 19:17.]] A vida hedônica, inútil e enraizadamente materialista existe da parte de muitos incrédulos, que não fazem nada para melhorar as condições ambientais do planeta nem da humanidade, porque não confiam em nada e não creem em nenhuma força ou energia que possa ser manipulada por eles com propósitos positivantes. Igualmente ela existe da parte de muitos crédulos, que não fazem nada positivamente transformador, porque esperam uma melhoria de fora para dentro ou o alto para baixo, e por isso também eles vivem escravizados pela insensibilidade egoística e pelas mesmas benesses do materialismo, que alguns costumam até atribuir a bênção divina, por serem “fieis” (especialmente nas ofertas pecuniárias). [Geralmente, quem não é muito vocacionado, educado ou devidamente conscientizado a fazer o bem para os necessitados, fica menos sensível ainda a essa questão, quando está se dando bem na vida material.] Por isso Jesus, que não era partidário nem do credulismo nem do incredulismo, disse o quê? "O reino de Deus está entre vós", "brilhe a vossa luz", "amai-vos uns aos outros, assim como Eu vos amei", "fazei aos outros aquilo que gostaríeis que os outros vos fizessem", “a tua fé te curou”, “a cada um segundo suas obras”... Em suma, Ele nos recomendou o uso, por nós mesmos, das nossas próprias potencialidades, das nossas iniciativas em socializar as virtudes por Ele ensinadas, as quais Ele quer que aprendamos pelo conceito socioconstrutivista. E veja que Ele não se dirigiu a crentes ou a não crentes, mas, amplamente, a todos nós, em todas as gerações, civilizações e culturas. Como somos todos um, um bando de endividados recentes ou remotos, temos de amar sempre, não para esperar recompensa alguma, mas, pelo contrário, para recompensar parte dos estragos que fizemos a tantas e tantas pessoas, animais e meios ambientes na caligem do tempo interexistencial terráqueo. [Sem dúvida devemos nos mover à ação no bem, também, na certeza de que essencialmente somos todos filhos de Deus. Portanto temos todos uma bondade mais ou menos latente, à espera dos devidos estímulos para desabrochar e iluminar caminhos, a começar dentro de nosso próprio íntimo, estendendo-se para os nossos conviviais, para a nossa comunidade e para toda a humanidade.] No mais, roguemos a Deus atualmente apenas a indicação do caminho da seara do Amor, e saúde, força e coragem para melhor servir à causa do Bem. Apenas isso.

****

Nós alimentamos direta ou indiretamente os seres da maldade que ainda campeiam na Terra, principalmente quando não alimentamos os seres do Bem. Se todos nós, homens de bem, nos reuníssemos e codecidíssemos boicotar em escala global os produtos oferecidos pela maldade (ódio, ressentimento, raiva, inveja, ciúme, arrogância, orgulho, egoísmo, inércia...), encerraríamos o mundo de provas e expiações imediatamente. Sem esses produtos-matérias-primas não seriam mais fomentadas as violências, as guerras, os conflitos e as dissensões sociais, que são os produtos finais trabalhados pelas falanges do mal. Se todos nós, conjuntamente, nos negássemos a ser maus, por não mais fornecermos matérias-primas para o mal, e principalmente por oferecermos apenas as matérias-primas para o Bem (amor, paz, perdão, indulgência, misericórdia, justiça, respeito, solidariedade...), automaticamente iluminaríamos o grande salão terráqueo e inauguraríamos o mundo de regeneração instantaneamente. O próprio Jesus ficaria boquiaberto. []

Inspiriĝinte de Johano, 1:1-5, en la komenco estis la Vorto, kiu estis Dio, la vivo, kaj la vivo estis la lumo de la homoj. Alvenis la horo kiam ni, la homoj, devos komenci reflekti tiun lumon-vivon-Dion unuj al la aliaj. Ĉi-foje, por ke la lumo brilu en la mallumo, estu ni la vivantaj lampoj. Ni ricevis de la Dia Lumigisto tiun ĉi komision: “via lumo lumu”. Ni ne devas permesi, ke la mallumo venku la lumon. Tio ne okazis ĉe Johano, 1:5, kaj ne okazu nun.

****

Kiam inspirita, bonintenca kaj kun edifaj celoj, la parolo estas la unua perceptebla reflektilo de la lumo inter ni mem. Ĝi estas la karitato per la klareco. Kiam ĝi estas emisiata kun amo, ĝi reflektas en la alia kun amo, atingante ne nur la menson, sed ankaŭ la koron, kaj de tie sekvante antaŭen kun la sama pozitiva ŝargo. Tio dependas multe de la energia komponanto, kiu penetras en ĝin en la momento de la emisio kaj dum ĝia transporto tra la kontinuo spaco-tempo, kiel portanta ondo de amo (samvalora kiel la konata “ondo de Dio”), en formo de vortoj. Se la parolo ne havas tiun komponanton el lumiga aŭ pozitiva energio en si, ĝi fariĝas malviva litero, eble eĉ nutraĵo de la mallumo. Pro tio, kion ni diras aŭ transmisias, per vortoj, sonoj aŭ bildoj (sed ankaŭ en formo de kosmokonsciigaj agadoj, liberigaj edukadoj, sociinkluzivaj iniciativoj, memestimigaj stimuloj...), estas esenca por karakterizi nin kiel komisiitoj de la Bona Novaĵo, rekte aŭ nerekte, aŭ kiel komisiitoj de la mallumo. Kiel ĉiam, gravas la intenco kaj la poluseco de la energia ŝargo estanta en la fonto. Ju pli ni ŝargos per amo (energio je alta pozitiva frekvenco) tion, kion ni diros, des pli da lumo ni faros en ni kaj en la aliaj. [Ĝi estas unu el la sekretoj de la magio pri transformo en la cirko de la vivo.] La paroloj de Jesuo, emisiitaj en Lia tempo sen ia ajn artefarita teknologia rimedo por reprodukto, atingis praktike la tutan homaron generaciojn antaŭen, ne nur pro la reflektiga diligenteco de Liaj sekvantoj, sed ankaŭ ĉar ili estis emisiataj el la fonto kun tiel granda ama energio, kiu neniam antaŭe okazis.

****

Ekzistas la pluraj ampleksaj kaj multdimensiaj facetoj de la materia realo, de la spirita realo kaj de la evolucia realo. Kaj tiuj facetoj ne estas kaj neniam estos videblaj por ĉiuj ni en ties pleneco. Ili montriĝas aŭ kaŝiĝas al ni parte, laŭ la fluadoj mem de la morala, kona kaj aparte lingva evoluetapoj, kiujn ni atingas, konforme kun la bezonoj de lokaj, cirkonstancaj, individuaj aŭ kolektivaj konsciiĝoj. La tradiciaj lingvoj estas apartaj fenomenoj. Kiel ajn kompleksaj, pliperfektiĝintaj aŭ erudiciaj, ili estas ĉiam nekompletaj, breĉoplenaj, sintezaj aŭ lejbnice doksologiaj, malpli trafpovaj ol nia limiĝo mem vidi la aliajn facetojn de la kosma realo. Tiu malakordiĝo ĉiam ekzistos kaj, inter aliaj damaĝoj, igos, ke kredemuloj trompiĝu unuflanke, kaj ke nekredemuloj trompiĝu aliflanke, rilate tion, kion ili vidas (aŭ kredas vidi) kaj rilate tion, kion ili ne vidas (aŭ malkredas vidi) sentume. [Jen estas la klopodo de ni el tio, kion ni povos nomi tria sektoro pri komprenado (): esti nek ekstremisto unuflanke (akceptanta senpripense realaĵojn, kiuj ne ekzistas, neniam ekzistis kaj neniam ekzistos fakte, pro tio, ke ili estas konstruitaj nur per vortoj, kvazaŭ parolaj faktoidoj, eĉ se kun la bona fido provi klarigi facetojn de la profunda realo), nek esti ekstremisto aliflanke (neanta radikaleme ĉion, kio ne trafas la fizikajn sentumojn, kaj kion nia povra racionala Fiziko ne validstampas kiel ekzistantan.] Iel ajn, se nia kredemo aŭ nia nekredemo kunhelpas, por ke ni plibonigu nin mem kaj nian ĉirkaŭaĵon, varmigante la korojn unuj de aliaj, ŝirmante la suferantojn ĉe ties afliktecoj, portante esperon al la malesperuloj, ĝojon al la malĝojuloj, ne necese nome de tiu aŭ de tiu alia organizacio, sed preferinde nome de la propra koro, tio ja estas tro bone. Per tio ni eĥas la Dian Vorton, kiu loĝas inter ni kaj kiu kalkulas kun nia sendirekta reflektado en formo de bonfaraj pensoj, vortoj kaj agoj celantaj la plenumadon de Lia misio transformi nian orbon en mondon pli daŭripovan kaj pli spireblan por ĉiuj ni. Nur tion Li gravigas, ne la fakton, ke oni kredas aŭ ne kredas pri la aferoj de la profunda ĉielo, nek ankaŭ pri Li. La sava kompenso ne doniĝos nepre al religiuloj nek al senkompromisaj predikantoj. En la horo de la nomata “fina juĝo” de ĉiu (praktike aŭtomata kaj memselekta) tute ne valoros ia ajn trompa argumentaĉo. La biblia regulo estas klara: “al ĉiu laŭ liaj faroj” (Mateo, 16:27). [Certe tie ĉi ne temas pri faroj por favori al instituciaj personoj, sed jes por favori al la konkrete senigitaj individuaj kaj kolektivaj estaĵoj (homaj personoj, bestoj kaj medioj), eĉ se, eventuale, pere de instituciaj personoj. [“Kiu kompatas malriĉulon, tiu pruntedonas al la Eternulo, Kaj Tiu redonos al li por lia bonfaro.” – Sentencoj, 19:17.]] La hedonisma, senutila kaj enradikigita materialisma vivo ekzistas ĉe multaj nekredemuloj, kiuj faras nenion por plibonigi la mediajn vivkondiĉojn de la planedo kaj de la homaro, ĉar ili fidas nenion kaj kredas pri nenia forto aŭ energio kiu povas esti prilaborata de ili mem kun pozitivigaj celoj. Same ĝi ekzistas ĉe multaj kredemuloj, kiuj faras nenion pozitive transforman, ĉar ili esperas plibonigon de ekstere internen aŭ de supre malsupren, kaj pro tio ankaŭ ili vivas sklavigite de la egoista nesentemo kaj de la samaj avantaĝoj de materialismo, kiujn kelkaj kutimas atribui al dia benaĵo, pro tio, ke ili estas “fidelaj” (speciale pri la monoferoj). [Ĝenerale kiu ne estas tre multe alvokiĝinta, edukita aŭ konvene konsciiĝinta fari bonon al la necesbezonantoj, tiu fariĝas ankoraŭ malpli sentema pri tiu afero, kiam li estas prosperanta en la materia vivo.] Pro tio Jesuo, kiu estis ano nek de kredemismo, nek de nekredemismo, diris kion? “La regno de Dio estas inter vi”, “via lumo lumu”, “vi amu unu alian tiel same, kiel mi vin amis”, “kion vi deziras, ke la homoj faru al vi, vi ankaŭ faru al ili”, “via fido vin savis”, “al ĉiu laŭ liaj faroj”... Sume, Li rekomendis al ni uzi, per ni mem, niajn proprajn potencialojn, niajn iniciativojn sociigi la virtojn instruitajn de Li, kiujn Li volas, ke ni lernu per la sociokonstruisma koncepto. Kaj vidu, ke Li ne alparolis al kredantoj aŭ al nekredantoj, sed larĝasence al ĉiuj ni, en ĉiuj generacioj, civilizacioj kaj kulturoj. Ĉar ni ĉiuj estas unu, unu bando da ĵusaj aŭ iamaj ŝuldiĝintoj, ni devas ami ĉiam, ne por esperi ian ajn kompenson, sed, kontraŭe, por kompensi parton el la malutiloj, kiujn ni faris al multaj kaj multaj homoj, bestoj kaj medioj tra la nebulego de la tera interekzistada tempo. [Sendube ni devas moviĝi por la ago pri bono ankaŭ pro la certeco, ke esence ĉiuj ni estas filoj de Dio. Do ni ĉiuj havas iun bonecon pli aŭ malpli kaŝitan, atendantan la ĝustajn stimulojn por burĝoni kaj prilumi vojojn, komence en nia propra intimo, etendiĝante al niaj kunuloj, al nia komunumo kaj al la tuta homaro.] Pri la cetero, ni petegu al Dio nuntempe nur la indikon pri la vojo al la kultivejo de la Amo, kaj sanon, forton kaj kuraĝon, por pli bone servi al la afero de la Bono. Nur tio.

****

Ni nutras rekte aŭ nerekte la estaĵojn de la malbono, kiuj ankoraŭ svarmas sur la Tero, ĉefe kiam ni ne nutras la estaĵojn de la Bono. Se ĉiuj ni, virtaj homoj, kuniĝus kaj kundecidus bojkoti mondskale la produktojn ofertatajn de la malbono (malamon, rankoron, koleron, envion, ĵaluzon, arogantecon, orgojlon, egoismon, inertecon...), ni finus la mondon por elprovoj kaj por elaĉetoj tuje. Sen tiuj produktoj-krudmaterialoj ne estus instigataj la perfortaĵoj, la militoj, la konfliktoj kaj la sociaj malkonkordoj, kiuj estas la finaj produktoj prilaboritaj de la falangoj de la malbono. Se ĉiuj ni kune rifuzus esti malbonaj, pro tio, ke ni ne plu liverus krudmaterialojn al la malbono, kaj ĉefe pro tio, ke ni ofertus nur la krudmaterialojn por la Bono (amon, pacon, pardonemon, indulgemon, kompatemon, justecon, respekton, solidarecon...), aŭtomate ni prilumus la grandan teran salonon kaj inaŭgurus la transiĝan mondon tuje. Jesuo mem gapus. []


Nenhum comentário: