A
crise cognitiva de operadores da Educação e de intelectuais de outras
áreas e também de alunos e jovens em geral, com reflexo na preguiça de
ler, deve-se acima de tudo a um fastio inconsciente em relação aos
pacotes cognitivos já ultrapassados, mas ainda vigentes, ainda fulcrados
na fenomenologia tridimensionalista.
Ainda não foi descortinado um horizonte de saberes voltados para as tendências e descobertas terceiro-milenistas e mais quadridimensionais.
Ainda não foi descortinado um horizonte de saberes voltados para as tendências e descobertas terceiro-milenistas e mais quadridimensionais.
{Veja
isso não como uma conclusão, mas apenas como o levantamento de uma
lebre introdutória para eventual colóquio mais aprofundado sobre o
assunto.}
Quadridimensionalidade
aqui é a transcendência dos sentidos humanos, para perceber as realidades. É
ter o sensório humano mais refinado, para sacar ou entender o universo que os
aparelhos científicos não captam. Quarta dimensão aqui não é o tempo einsteiniano.
É a sutilidade perceptiva vinda à flor da pele.
Os livros acadêmicos ainda se prendem aos fenômenos tridimensionais, ou seja, àqueles que são da vida real perceptível diretamente pelos sentidos ou através de aparelhos, para explicar o mundo e a vida, ainda que novos fenômenos e fatos já estejam aí a desafiar leis (científicas), lógicas (filosóficas) e crenças (religiosas). Daqui a alguns anos será forçoso reformularmos conceitos, quando todas as novas verdades tornarem-se mais evidentes e perceptíveis materializadamente.
Os livros acadêmicos ainda se prendem aos fenômenos tridimensionais, ou seja, àqueles que são da vida real perceptível diretamente pelos sentidos ou através de aparelhos, para explicar o mundo e a vida, ainda que novos fenômenos e fatos já estejam aí a desafiar leis (científicas), lógicas (filosóficas) e crenças (religiosas). Daqui a alguns anos será forçoso reformularmos conceitos, quando todas as novas verdades tornarem-se mais evidentes e perceptíveis materializadamente.
Em 28.11.2014
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SOBRE TRADUÇÃO DO PORTUGUÊS PARA O ESPERANTO:
Traduzir é sempre uma arte difícil. Às vezes a gente precisa dar uma
volta reflexiva e de estudo bem complexa, para chegar a uma solução
simples e fiel. O bom é que o português é uma das línguas mais ricas do
mundo em expressões universais. É uma língua ótima para se traduzir para
o Esperanto. As duas línguas têm correspondentes perfeitos para quase
tudo, quase iguais em estrutura e em significado. É uma beleza. Mas isso
é para quem gosta e, ainda que não as domine devidamente, não tem medo
de ambas as línguas (e também para quem tem um bom banco de expressões em
ambas. Rsss).
A língua portuguesa é uma das mais complexas e eruditas, mas
também uma das mais populares do mundo. Para os que se encorajam a encará-la criativamente na produção textual ou na tradução, ela
oferece generosamente todos os recursos de expressões imagináveis e
inimagináveis, igualmente o Esperanto. São duas línguas riquíssimas, no
que se refere a universais linguísticos.
Em 17.11.2014
Manoel de Barros trouxe um pedacinho do céu para o quintal da casa dele e
compartilhou um pouco com todos nós que gostamos da boa poesia. Ele
agora merece estar num cantinho bem gostosinho e aconchegante lá nas
suas novas bandas. Esperemos que o que ele nos legou fique para sempre nos ensinando a ver a grandeza das coisas simples.
Um dia eu espero ter crescido o suficiente, para
voltar a ser criança, pelo menos na criancice que todo artista precisa
ter, para produzir com mais leveza e soltura. Manoel de Barros viveu
tanto e com tanta lucidez e inteligência criativa, justamente porque ele
dizia que não tinha atingido a terceira idade, mas, sim, a terceira
infância.
Portanto, ele não morreu de velho. Morreu de criança.
Em 13.11.2014, dia em que o poeta Manoel de Barros emigrou para o sem-fim.
Em 13.11.2014, dia em que o poeta Manoel de Barros emigrou para o sem-fim.
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